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Livro: Misery

Autor: Stephen King

Páginas: 326

Editora: Suma de Letras

Ano: 2014

Classificação: 4/5 – Ótimo

Sinopse: Skoob

Esse livro é muito interessante pela história que conta. Se você é escritor e leu este livro, imagine-se na pele de Paul. Agora, se você é leitor apenas, imagine-se na pele da Srta. Wilkes. Voltemos a isso depois...

 

Misery, também traduzido como Angústia ou Louca Obsessão, conta a história de um autor best-seller, Paul Sheldon, que escreveu uma série de livros romances de época e, quero deixar claro que, sou apaixonado por esses romances, então adoraria conhecê-lo se fosse real. Ao sair de sua cabana em Silver Creek Lodge – lugar aonde sempre vai para escrever – acaba deparando-se com uma chuva forte em meio a densa neve que cobre o chão e, por consequência, acidenta-se com o carro e machuca-se. No entanto, por um milagre, se é que podemos chamar assim (risos), ele é salvo.

 

Annie Wilkes é uma mulher aparentemente gorda e robusta, além de trabalhar como enfermeira, e a própria salvou Paul Sheldon de uma morte terrível e congelante.

 

Quando Annie descobre que salvou Paul – seu escritor favorito – da morte, não há palavras para descrever sua felicidade. Ela cuida dele, enquanto Paul está impossibilitado de andar devido ao forte trauma sofrido nas pernas. Aos poucos, Paul percebe que Annie não é tão boa samaritana quanto aparentava ser no início e agora ela propõe que ele escreva um livro específico para ela a fim de libertá-lo. Ele escrevia para viver. Agora, escreve para sobreviver.

 

O mais incrível dessa história é o que se passa entre Paul e Annie. Ele representa claramente o escritor e ela, a leitora fanática, a número um. Talvez você (sendo escritor (a) assim como eu) já deve ter-se imaginado numa situação parecida, eu já, diversas vezes! Aqui temos a dificuldade de escrever (ainda mais sob pressão) e sabemos que a escrita é um processo lento, longo e criativo e temos também a ansiedade de um leitor ao esperar e ler a continuação de um livro. É preciso colocar-se no lugar dos dois!

 

Uma última coisa interessante é a capa do livro: o nome Misery com a máquina de escrever. Eu encontrei uns quatro motivos de por que a capa não poderia ter sido outra e, inclusive, desnecessária a tradução do título. Não posso dizer quais os motivos, não gostaria de dar spoilers, mas acredito que, quem leu o livro, há de concordar comigo. Essa é mais uma das boas obras do autor.

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